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O rato que criou um império

quinta-feira, 20 de novembro de 2008 - - 0 Comments


O mais famoso roedor do mundo completa hoje oito décadas de existência. Criado a partir de alguns ratos desenhados numa fotografia de Walt Disney, a história de Mickey Mouse está intimamente ligada ao crescimento e sucesso da empresa onde nasceu e da qual se tornou o seu maior e mais valioso símbolo.

Em 1928, Walt Disney estava numa situação difícil. Enquanto trabalhava para Charles Mintz, pediu um aumento do orçamento para a animação Oswald the Lucky Rabbit. Além de ver o pedido recusado, foi-lhe dito que iriam cortar o financiamento em 20 por cento, lembrando-lhe que quase toda a sua equipa tinha sido contratada por Mintz e que não detinha os direitos autorais da personagem. Disney recusou a proposta de Mintz e concordou em apenas terminar a primeira temporada da série.

Foi durante este período que Mickey viu a luz do dia. Ub Iwerks, um dos poucos que se manteve leal a Disney, desenhou a personagem, sem saber que estava a criar o pilar fundador sobre o qual o império Disney se haveria de erguer. Chamaram-lhe... Mortimer Mouse. Felizmente, a mulher de Disney convenceu-o a mudar o nome para o bem mais catchy Mickey Mouse.

Ub Iwerks foi, de facto, quem desenhou Mickey, mas foi Disney quem lhe deu uma personalidade e, até 1946, voz. Segundo reza a história, ter-se-ia inspirado num rato que teve como animal de estimação para criar o seu carácter.

John Hench, que pintou os retratos oficiais de Mickey para o seu 25º, 50º e 60º aniversário, vê na personagem uma projecção de Disney. "Mickey era, definitivamente, o alter-ego de Walt. Como Mickey, Walt era optimista - tinha muita fé em si próprio e, claro, Mickey também tinha muita fé em si próprio - enfrentava gigantes. Mickey parecia uma pessoa real."

"A vida e aventuras do Rato Mickey têm estado ligadas à minha vida pessoal e profissional. É compreensível que eu tenha uma ligação sentimental com a pequena
personagem que desempenhou um papel tão grande no rumo que as produções Disney e tem sido alegremente aceite como um amigo divertido, onde quer que os filmes sejam projectados por todo o mundo. Ele ainda fala por mim, e eu falo por ele", chegou a afirmar Walt Disney.

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